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Poeta ridículo

Julia

Jeitinho doido, cabelo variante;

Mexe comigo nos mais simples gestos;

Difícil decifrar suas vontades Julia;

Ignora-me, mas responde com entusiasmo;

Maltrata meu cansado coração;

Sabe o quanto sou frágil;

Os quantos já me machucaram;

E ousa divertir-se com meu humor;

 

Mas em qualquer mensagem ou marcação;

Balança-me e deixa todo bobo;

Impossível ter ódio de ti;

Só consigo quando em fotos mostra teu quarto;

Acho que sua bagunça e preguiça me conquistaram;

 

Sorriso sincero... Dado em tímido deslumbrante!

Tento imaginar caso algum dia a veja pessoalmente;

E com certeza riria de mim Julia;

Não teria assunto;

Ficaria com calor;

O jeito me fugiria;

Só saberia elogia-la;

Tanto quanto um psicopata faria.

 

Gostaria de experimentar dos teus lábios;

E quem sabe um pouco mais;

Em namoro já estás a tempos;

Deixando cada vez mais fundo meu desejo;

De viver algo contigo;

Talvez um poeta ridículo não a interesse.