Um acinte
Crueldade em requinte
Acolhe-se o engano 
Em um perjúrio profano
Escusa-se
Perdoe-me a imprudência 
Engula minha indecência 
Mero alívio de minha lubricidade 
A sua queixa é vaidade
Perdoe-me a negligência
Minha imoralidade em tangência
Tolere minha luxúria 
Minha mácula de incúria 
Ignoro seu não-querer
Só importa-me o prazer 
Se você ficou passiva
Sua silhueta lasciva
Ficou sob meu poder
Suas belas curvas sensuais
Para instintos animais 
Estupra-se, gritos
Escusa-me, gritos
Mas digo que foi sem intenção 
Apenas satisfiz meu tesão 
Sua dignidade invadida
Por indignidade invasiva
Acolhe-se o engano
Escusa-se
Em um veredicto profano
A crueldade em requinte
Um acinte