Meu coração bate todo dia, hora, minuto, segundo.
A depender do dia, ele bate mais ou bate menos, às vezes a depender da emoção
Até acelera, depois se acalma como a tarde na beira do rio São Francisco.
Procuro cuidar dele com carinho, até caminho pra mantê-lo sempre em sintonia.
O liquido vermelho que corre no seu interior, percorre minhas veias como corredeiras que nascem nas montanhas.
Quando me olho no espelho, me vejo no meio do desejo, a saber.
Por que tudo de grande na vida tem como partida o nobre coração.
Bate, bate, bate, ele não para.
Silencio, escute... Em tem um formato de mão.
É responsável pela paixão, pela razão e emoção...
Pulsa como bomba. Ele é a engrenagem dessa leve crônica .
Nesse instante injeta sangue pra minha cabeça
E antes que eu me esqueça, faz que escreva
Com pulso, como pulsa meu coração.
A paz invadiu meu caminho nesse instante,
Fez-me sair de mim e colou na minha mão esse verso de acalma.
Terapias cardíacas de palavras, coronarianos sentimentos de prazer.
Longe dos lamentos, das tensões e mágoas
Faço meu sonho acontecer
Sei que um dia ele vai parar, mas enquanto ele continuar a bater
Eu vou fazer o que eu puder pra alegrar o coração de você que me lê
Até porque meus versos se encontram com ele sempre
Que um novo batimento dá sentido ao meu ser.
Abel