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Abel Ribeiro

Estranho vulto

Certo dia

Ele viu uma luz em Vigia

Um vulto branco aparecia

Uma coruja barulhenta grania.

 

Certa noite ele olhou pro céu

Na cidade de Colares

Viu pontos de luzes

Movimentos de discos pelos ares

 

Parou em São Caetano de Odivelas

Acendeu algumas velas

Parecia cena de novela

Ele nunca mais se esqueceu.

 

Resolveu andar e foi ao Tauá

Caminhou para esquecer

Santo Antônio o corpo a suar

Pediu pro dia amanhecer

 

Assim passou a se vigiar

Olhou a foto daquele et

Colado na parte do quarto

O retrato deu medo de ver.

 

Depois de tudo

O extraterrestre sorriu pra ele.