Quando estou doente, é que estou sendo cuidada...
Quando estou frágil, não me deixam só...
Quando fecho meus olhos, minh\'alma vê.
Me sentindo pequena, vou procurar crescer...
Quando choro, as lágrimas limpam a retina.
Então vejo flores que não veria,
por estarem sob o \"porão\"
que existe em minha \"mansão\".
Posto que por sua imensidão,
perco às vezes tempo espanando
o pó das lembranças que nada edificam.
Enfim, decido me misturar
à multidão que assim como eu
está tentando combater a infecção
dos maus hábitos, maus presságios,
e endurecimento da cervis,
que nos trava o movimento e
que tenta nos embaçar a vista
para as coisas belas e possíveis ainda
de serem por nós cultivadas.