Das falsas companias, amizades, amores e parcerias...
Da diplomacia dos fingimentos e importâncias simuladas.
Digo adeus aos teus sorrisos amarelados
De participar do teu teatro de bonecos
Corto as amarras e nós que me prendiam na tua doce vaidade.
Retiro-me das poses e enquadramentos das conveniências medíocres!
Em sombras de imagens que não me revelam.
Não me cabe ser tua personagem neste livro
Não serei tua vítima
Tampouco, tua heroína!
Simplesmente sou
E livre estou das tuas necessidades egoístas
De teu ego insaciável por atenção
Ou de alguém que o valide
Deixo o presente da minha ausência
Talvez nunca sentida
Mesmo que sentido tenha ido em ti buscar
E apenas pode ver-te cegamente a contemplar
Os espelhos do narciso que te habita.