Maximiliano Skol

MASTURBAÇÃO CLANDESTINA

Tens em superestima o teu encanto,

 Como armadilha  fosse ao meu anseio, 

E me tens  subjugado sob o manto

Deste teu erotismo sem bloqueio.

 

E tu me tens deveras no recanto

Onde o teu corpo eu curto e devaneio

Em aventuras mil e então suplanto

Teu intento de seres  meu enleio.

 

E tu não sabes, tenho os  meus fetiches, 

Que devoro se fossem sanduíches

Pra minha gula erótica saciar...

 

Quando transo contigo entro em ficção

Noutra mulher parceira; e dela usar

Simulo praticar masturbação.