Ernane Bernardo

O SilĂȘncio dos Inocentes

 

O Silêncio dos Inocentes

 

Não quero ser o silêncio que silencia na alma 

O silêncio dos Inocentes 

Ultrajantes são promessas… 

Com sabor amargo da vitória…, mas que vitória? 

Até quando seremos submissos 

Nessa vida contraditória! 

Tomam nossas únicas armas 

Calando a boca da “ignorância” 

Emitem subterfúgios 

Aqueles menos entendidos 

São capazes de omitir 

O hipócrita e seu próprio regresso!

 

É preciso mudar essa filosofia 

Onde o pobre é pobre e submisso. 

Mas podemos mudar tudo isso! 

Não podemos fechar nossos olhos 

Emudecer o coração dando eles o poder 

Expressão, “dança das cadeiras” 

Ficando por último o mais forte 

Seus secretários os glorificam 

E por pura obsessão na ganância e no poder! 

E nesse ritmo abstrato 

Silenciou o desejo de gritar! 

Mas temos o poder em nossas mãos 

E logo levantamos o dedo da vitória 

Sem represália, calando a boca da hipocrisia!

 

_ Ernane Bernardo