Minha Alma vítrea,de sombra transparente
nascera de um igualitário carente.
Rendida,subtraída;
desde os primogênitos prantos polidos,
aos primeiros pisares sofridos.
O uivo que em mim habita,
é do desejo de outrem levado,aclamado;
ao meu cálido orbita.
Mas o Mundo,em esculpido vivenciar,
ao experimento mercanciar;
me cunhas,como uma carpideira choradeira.
Vela acesa em rogaria,
a aparatos de uma confraria.
Turvo o fito do pensar,em greda Oca sem janela,
á sequela,
de um filho Eu da matéria;
em dedicado respiro artéria.
Égides sonoros,dos quais privam os desvarios a se embalar;
E ante assim,em louros a se venerar.
De uma Alma em vida,apenas em afastes da miséria.
Uma viril bactéria.