Há pouco pude ter certeza de que caminhava por veredas minhas
Campos calmos e vislumbres de paisagens.
Num repente descobri que meu chão não era aquele.
Restou a morte e a aceitação da espera.
Sou fruto que apodrece e racha dando passagem ao novo.
Novo que assusta, margeia e estremesse
novo que demora a decantar.
O que fazer com os ouvidos que escutam o nada?
E com a palavra que não sei ainda usar?
Um ponto se une e dois se desatam
alguns nunca mesmo se encontrarão.
Sou resto de tentativas vivas
sou mulher do sertão.