Pra fazer sentido tive
Que sair da estante
Tirar a poeira do tempo
Abrir as cortinas
Deixar o sol entrar
Num namoro sincero
Nas nuvens um olhar
Distribuindo raios
Lampejos desejos
Um tesouro amontoado
De detalhes na superfície
Devora dando
Água na boca