O feixe de luz penetrava em mim.
O sol ardente queimava em meu pulmão.
metanoia
de ter olhado teu sorriso
Quando dei conta de mim estava compulsiva ao paraíso
Era tudo o que eu mais preciso
Caçoando de mim e me retraindo
Dei em mim o êxito pela ocasião eventual
E agradeço deste então pela estrela fadária
O que faz da-lo vigor
É de tê-lo comigo
Tão ébrio de paixão e de ventura
Amo-te como vício e como o sono
Seu néctar de amor jamais se esgota
Nunca se acaba, nunca se termina.
E enquanto arder
Almejo ir-se ao seu lado
E sucumbir na planitude de seu amor
Com o arco da promessa
No azul pintado ao seu lado
pela paz que gosto de ler e reler em meus sonhos.
Vejo em você o amor de minha vida intensamente
A escuridão da noite, me sossegada
E é tão pura a paixão de que me inundo
Quanto o pudor dos que não pedem nada.