O que Maria tem de diferente?
O que a torna incomum?
Por que é tão segura e não reclama mal algum?!
Em prosa ou no silêncio de sua calmaria
Lá vai a menina Maria
Tem um brilho que impressiona
Perde quem a menospreza
Flagelar-se pela dor?! rejeitar-se pela indiferença?!
Será amor eterno ou o fim de toda opressão!
Talvez ela acredite que não
Ela não se prende ao que não a edifica
Não se compraz ao instantaneamente e o fugaz
Mas, esteja certo de que,
Dessas coisas não faz parte: nem a corrente que vicia,
Nem o apagão que tira sua essência e sua voz
Propiciando o pior de sua versão
“Independência” talvez seja sua melhor definição
Ela é autêntica!
Será tão forte ou será o melhor que se pode ser
Pois quem faz seu futuro é alguém tão maduro
Capaz de observar que não existe outra em seu lugar