Se é pra vivermos a ditadura,
Vivamos com toda força...
A ditadura
Do amor incondicional
A toda criatura!...
Vivamos com toda ênfase
A batalha conflagrada
No fogo sacrossanto do amor
Que repudia o preconceito,
À pretensa superioridade
De classes!
Nossa revolução
É pelo amor em essência pura,
Sem tabus , limites e presunção
De querer tudo, sem oferecer nada ,
Que propugne:
Amemos uns aos outros,
Como a nós mesmos, amamos.
Assim como ensinou Jesus Cristo.
O amor é a única arma que vence
Bombas, canhões,
Artilharia pesada
E a guerra ,
Que faz,
Sem disparar um só tiro,
O desarme de possantes
Tanques de Guerra ,
E persuasivo, convence
Irresponsáveis e desumanos valentões ,
A propugnarem pela paz
Aqui na terra!
Vivamos a ditadura
Da igualdade social !
Abaixo à discriminação racial,
Que tanto deturpada,
Fere fundo, Machuca a alma
Da pessoa pelo racista maltratada!
Abaixo à segregação
Cruel, ordinária e estúpida,
Que implica na divisão
Inumana e bestial
De irmãos, num reclamo
Que impõe a vida:
Não importa a cor da pele,
Todo sangue é rubro;
Não importa a condição social
A que pessoa pertença.
A sentença
É igual a toda criatura ,
Quando chega a hora da partida:
Baixa à sepultura,
Sem levar nada!
A ditadura à qual ensejo,
E arduamente desejo
De todo coração:
É a ditadura
Do amor sem freio,
Onde não falte
O calor humano,
O abraço fraternal
Entre irmãos em Cristo,
Que enseje,
Um ao outro se abraçar,
Sem discriminação!
A ditadura que almejo ,
É que vivamos
Em comunhão
Com o Criador,
A Ditadura do Amor ,
Onde dividamos
Igulitariamente o pão,
Esperançosos, risonhos,
Onde, uns não tenham tudo,
Outros, nada tenham!