JUCKLIN CELESTINO FILHO

DITADURA DA SOLIDARIEDADE

Se é pra vivermos a ditadura,

Vivamos com toda força...

A ditadura 

Do amor incondicional 

A toda criatura!...

Vivamos com toda ênfase 

A batalha conflagrada

No fogo sacrossanto do amor

Que repudia o preconceito,

À pretensa superioridade 

De classes!

Nossa revolução 

É pelo   amor em essência pura,

Sem tabus , limites  e presunção 

De querer tudo, sem oferecer nada ,

Que propugne:

Amemos uns aos outros,

Como a nós mesmos, amamos.

Assim como ensinou Jesus Cristo. 

 

O amor é a única arma que vence

Bombas, canhões,

Artilharia pesada

E a guerra ,

Que faz,

Sem disparar um só tiro,

O desarme de possantes

Tanques de Guerra ,

E   persuasivo, convence

Irresponsáveis e desumanos valentões ,

A propugnarem pela paz

Aqui na terra!

 

Vivamos a ditadura 

Da igualdade social !

Abaixo à discriminação racial,

Que tanto deturpada,

Fere fundo, Machuca a alma

Da pessoa pelo racista  maltratada!

Abaixo à segregação 

Cruel, ordinária e estúpida,

Que implica na divisão 

Inumana e bestial 

De irmãos, num reclamo

Que impõe a  vida:

Não importa a cor da pele,

Todo sangue é rubro;

Não importa a condição social 

A que pessoa  pertença. 

A sentença

É igual a toda criatura ,

Quando chega a hora da partida:

Baixa à sepultura,

Sem levar nada!

 

A ditadura  à qual ensejo,

E arduamente desejo

De todo coração:

É  a ditadura 

Do amor sem freio,

Onde não falte 

O calor humano,

O abraço fraternal

Entre irmãos em Cristo,

Que enseje,

Um ao outro se abraçar,

Sem discriminação!

 

A ditadura que almejo ,

É que vivamos 

Em comunhão 

Com o Criador,

A Ditadura do Amor ,

Onde dividamos 

Igulitariamente o pão,

Esperançosos, risonhos,

Onde, uns não tenham tudo,

Outros, nada tenham!