Às vezes imagino-me longe
Às vezes imagino-me perto
Por vezes sinto-me inteira
Outras, vejo apenas migalhas
Mas, quem sou eu?
Vejo cores, às vezes
Outras, a mim, só resta a escuridão
Sinto-me perdida
Mas, sempre me encontro, e torno a perder o rumo
Para onde vou?
Toco e posso sentir, o áspero, macio e o sólido
Cheiro, e queimo minhas narinas com suaves odores
O que sinto?
Estou viva, por respirar
Estou morta, por nada sentir
Sou ou não sou?
Sentir ou esquecer?
Sentir é viver?