Sentado sob a velha mangueira
Olhava as nuvens, a caminhar
Veio estasaudade, matadeira
Em minha mente, se aninhar
Meu pensamento, foi ao passado
Rebuscou, em tantas lembranças
Trouxe ao coração, este apaixonado
Meu primeiro amor, era eu uma criança
Só Deus sabe, como eu te amava,
Não havia maldade, neste meu amor
Eu sabia apenas, que de ti gostava
Amor, que a vida perfumava, como flor
Mas um dia, você para longe mudou
Nunca mais, nosso caminho se cruzou
Foi a primeira vez, que o poeta chorou
Por um amor, que jamais se acabou...