Elfrans Silva

SÓZINHO NÃO VOU

Sózinho não vou, pois você se tornou
entre tudo que sou, meu sopro de vida
a noite indo embora, vêm  a luz da aurora
pra  vida lá fora o amor nos convida.

Dama perfeita, os cabelos ajeita
quando se deita um vulcão incendeia
a luz que apaga, mãos quentes que afaga
veneno que embriaga e dilata a veia.

Mistura de olor, se confunde ao suor
acresce o sabor e o prazer nos inflama.
O corpo em riste, no galope, assiste
o homem resiste, esperando quem ama.

Sózinho não vou, sabendo que estou
a mercê do calor  e flagrante paixão
Ela entende, se apressa e se rende
o corpo estende no meu corpo, então.

Já descansado, o corpo molhado
o banho apressado que refresca a menina
No último beijo, é sempre o que vejo
muito além do desejo que nunca termina

O viver é a graça da noite que passa,
abrir a vidraça e poder respirar.
Sentir o perfume, que você, por costume
pra me matar de ciúme, deixou pelo ar