Será que viveremos o suficiente
Pra sentirmos saudades dos velhos tempos? Como estarão os escaninhos da mente
De quem vivenciou bons e maus momentos?
Serão agradáveis as nossas lembranças?
No velho baú, o que teremos guardado?
Muitas dores, risos fartos, esperanças
O nosso fardo será leve ou pesado?
Há muitas dúvidas, e há uma certeza
São úteis agora a rosa e o espinho
Para em sabedoria nos edificar.
E chegará a hora em que até a tristeza
Pedra lapidada ao longo caminho
Dará prazer a quem dela se recordar.