Ela é espírito indômito
Segue o vento
Monta suas asas
Em esplêndido movimento
Sem fixar moradia, faz-se arredia
O mundo, sua casa
Não tem tempo, nem hora
É senhora do agora… Quem diria...
Uma ave que ninguém vê, nem prende
É caminho sem direção
Às vezes faz parada breve
É doce, leve, o melhor que se sente
Não sei onde está
É anseio de todas as gentes…
Deixa rastro, mas é difícil de encontrar...