Caiu uma gota de água em meu corpo,
E, depois, muitas outras sobre o prado.
Todo aguaceiro refrescava tudo e todos.
Chuva, socorro divino, presente sagrado.
As maritacas nas árvores se acomodavam
E contemplavam a beleza do santo quadro.
Fauna e flora, agradecidos, proclamavam:
Chuva, socorro divino, presente sagrado.
A terra molhada exalava aroma florestal,
Em seus sulcos grãos eram transportados.
Aventura fascinante, semeadura sem igual.
Chuva, socorro divino, presente sagrado.
O homem do campo sempre por ela espera,
E se não chega, logo faz preces, ajoelhado.
Sem ela a vida na cidade fica sêca deveras.
Chuva, socorro divino, presente sagrado.