Juiz existe,
Que igualitariamente
A todos assiste,
Que age sábia e corretamente
No mister de amparar ricos e pobres,
Plebeus e nobres,
Todos, queridos filhos seus,
Cujos céus e o astral
Se dobram
À sua Regência Divinal,
Em sintonia se desdobram
Ao Imperativo Comando
Da Justiça que nunca falha -- Deus,
Que a tudo vê.
Que a tudo ouve.
Que a tudo rege, ampara e cuida.
O Senhor dos Exércitos,
Graça não concebe
A jejum, nem prece,
Se o pedido for desabonador:
Tipificadas naquelas
Cínicas e deletérias preces --
Rogando de joelhos dobrados
Que o céu lhe ouça, e o favoreça
Para se dar bem,
Prejudicando a outrem;
Dos céus -- manjar não desce,
Por mais que seja a oferenda farta ,
Se não for justa a causa,
Porque só Ele, o Criador,
Na sua Onisciência,
Na sua Onipresença,
Na sua Vasta Sapiência ,
Sabe dirimir dúvidas
Às mais difíceis querelas!
Por ser Supremo Magistrado
Das corretas causas, Jeová
Não prolata sentença injusta,
Não se dobra à pressão que seja!...
A plateias, ou holofotes não se ajusta;
Não ouve, nem acata rogativa
Que não seja estritamente justa,
Que não venha prejudicar
A quem não é culpado,
Porque para Deus, fazer Justiça,
É a única prerrogativa!