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JUCKLIN CELESTINO FILHO

JUSTIÇA DIVINA

Juiz existe,

Que igualitariamente 

A todos assiste,

Que age sábia e corretamente 

No mister de amparar ricos e pobres,

Plebeus  e nobres,

Todos, queridos filhos seus,

Cujos céus e o astral 

Se dobram 

À  sua Regência Divinal,

Em  sintonia se desdobram 

Ao  Imperativo Comando 

Da Justiça que nunca falha -- Deus,

Que a tudo vê. 

Que a tudo ouve.

Que a tudo rege, ampara e cuida.

 

O Senhor dos Exércitos,

Graça não concebe

A jejum, nem prece,

Se o pedido for desabonador:

Tipificadas  naquelas 

Cínicas e deletérias preces --

Rogando de joelhos dobrados

Que o céu lhe ouça, e o favoreça

Para  se dar bem,

Prejudicando a outrem;

Dos céus  -- manjar não desce,

Por mais que seja a oferenda farta ,

Se não for justa a causa,

Porque só  Ele, o Criador,

Na sua Onisciência,

Na sua Onipresença,

Na sua Vasta Sapiência ,

Sabe dirimir dúvidas

Às mais difíceis querelas!

 

Por ser Supremo Magistrado 

Das corretas causas, Jeová 

Não  prolata sentença injusta,

Não se dobra à pressão que seja!...

A plateias, ou holofotes não se ajusta;

Não ouve, nem acata rogativa 

Que não seja estritamente justa,

Que não venha prejudicar 

A quem não é culpado,

Porque para Deus, fazer Justiça,

É  a única prerrogativa!