Sombras, ruídos do pensamento isento
da liberdade e da palavra em viver comento
como lágrimas de ti em teu grito completo
na folha deste verso em sacramento
que te amar é um evento pela divindade previsto
Enquanto me encanto
contemplo a minha alma em desdobramento
a folha seca, o silêncio, o vazio da primavera
uma onda morre só após beijar a areia
teus lábios, meus anseios venenos