Balisong! O seu fio me consome
Anseio por ti e pelo teu corte sem nome
Gire comigo e com o monstro mais forte
Seu lugar é no lixo, tenho honra, sou homem.
Como meu pai dizia...
As facas são vivas...
Mire-a a ti e em um sopro vai a vida
Num piscar de olhos já sangra a ferida
Então me diga Balisong
Porque contra mim tu viras?
Não vê que te tirei daquela vitrine sofrida?
Mas o que eu queria...
Afinal, o fino metal me esfria
O sanguis corre na pia
Várias ideias vadias...
Mas que se foda!
Hoje tenho navalhas na boca
Escondo embaixo da língua
Derrubam Sodomo e Gomorra
Tu foi pro lixo e não foi a toa
Pois o sangue é algo que a alma não perdoa.