Luz soluçante que em mim transtorna,
pálidos pensamentos em fulgor arder,
sofrer em velado entorna.
Inefáveis verbos em castas aristocratas,
em cumes a se pender,em deturpados ruminantes,
em falas servis de literatas.
Ante opostos dissonantes.
Trilhos em dormentes de prata,
que trafegam mentiras vaporosas em pesos de areia;
Que ao Futuro plagia,
em um popular passado didata.
Ao canto som de uma vidente sereia.
falsa Bruxa de tilinto olhar candeia.
Desprovido de contemplar a constelação da cidade,
ao deficiente mirar,de um alto habitar;
á probidade;
Dante a honestidade,não serdes de pronunciada vaidade.
Mas,á vasta ensimesmada de postes de luz em brilhos errantes,
o fecundar de mistérios perseverantes;
harmonia do som e cores do respirar,
radiantes e mórbidos,a concretar,
Me presenteio,
com o simples avivar.