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Edla Marinho

SEMPRE

De minhas noites, todas mal dormidas, 
Dos sonhos desenhados em saudade, 
De uma doce ilusão de eternidade
Vens e de luz enches a minha vida. 

Desembarcando do trem do passado, 
O mesmo em que eu parti por covardia, 
Ou só porque de amor eu não entendia... 
Mas tu chegas assim, meio calado, 

Com este olhar que não sabe fingir
E desse encanto eu não posso fugir
Pois, também eu, sou refém do passado. 

Somos, nós dois, a ida e o regresso
Daquele amor, agora só em versos
Desde lá, porém, sempre enamorados...

 

Edla Marinho 

13 /03/ 2018