Na fresta do muro
viscejou uma flor.
Ficou alí buscando a vida,
não querendo ser esquecida.
Olhou para cima, luz do sol,
Segurou-se, pernas fracas
em árido chão.
Dobrou-se ao vento, pequena,
brilhava sua minúscula cor,
vivia a vida.
Gritava então radiante,