Quanta saudade poetas
Dessa terra de gente inteligente
Onde aprendi desabafar coerentemente
Usando rimas, pontos e vírgulas certas
Estive ausente
Mil perdões
É que estava doente
Das emoções
E não podia contaminá-los
Com minhas frustrações
Fazendo rimas serem furacões
Ou labaredas descontroladas
Cuspidas por meus dragões
Me abracem
Estou de volta
Vencidos alguns monstros idiotas
Novos versos de mim nascem
Com maior atenção, uma escolta
Pra louvar a essa linda arte
De decorar com rimas a realidade
Sendo maestrina de alegres cânticos
De agradecimento pelos dons
À parte...