Cai a chuva no telhado de alumínio
Vento sopra o rosto do meu menino
Luzes dos prédios
Predomina o facínio
Duas frases e viajem astral
É tão dificil falar com ele
As vezes eu queria que ele fosse normal
Mas se ele fosse eu não iria gostar dele
Falando frágil, palavras de cristal
Não posso deixar que quebre
Qualquer deslise pode ser fatal
Tenho que me manter leve
Como me irritam teus devaneios
A indiferença grita no teu olhar
Começo a me encher de receios
Você me cala sem precisar falar
Delicado, assunto frágil
Não posso deixar quebrar
Palavras não ocupam o vazio
Me ajude a segurar
Ele me olha como se soubesse onde vai acabar
Mas ele não sabe, ele não fala
Mais uma profunda troca de olhar
Depois vamos ver tv na salaF