Não sei lidar com o fracasso.
A alma trêmula depois do acaso, desencontro.
As notas soaram frias e o acalento vinha da cama vazia.
Não sei ouvir a negação.
As palavras mudas no sentido anti- horário das causas.
As buscas vazias na madrugada fria.
Não sei perder.
Talvez o corpo quisesse doer, mas inerte ficou depois do adeus não dado pelas circunstâncias.
É só adeus. Mudo.
Atônito.
Ininterrupto.
O ego desinfla e a casa se esvai... e o sonho se esvai... e tudo vira uma parede branca.
Não houve grito, a não ser da alma.
Não houve choro, a não ser silêncio.
Só o respirar da liberdade que não era a minha.