Ester C. Conde

Poema bêbado

As luzes não param de piscar 

Talvez seja só o álcool me fazendo delirar 

O rosto dela não para de me atormentar 

A bela dama 

Me arruinou e se recusa a me deixar 

Esse amor tomou conta de mim 

Antes mesmo de partir já me dizia \"Adeus\" 

Só eu que fui cego demais e não quis enxergar

Agora, bêbado novamente 

Sinto seus toques a me tocar 

Só não sei se é real 

Pois não consigo raciocinar.

 

_Ester C. Conde