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Edla Marinho

ENFERMEIRA

Esse mal que tripudia da cura
Causa estrago, contaminando o mundo
Seres fortes, em desgosto profundo
Abraçam os fracos na mesma loucura

Como parasita se agarra em nós
Alimenta - se de nossa energia
Tirando do mundo toda alegria
Não escolhe a vítima, esse algoz

Unindo os povos num elo de medo
Presos em casa., num quase degredo
Não só o idoso, todos vão sofrendo

E na linha de frente no combate
Vestido em branco o anjo não se abate
Às vezes curando, outras morrendo