Jotta

SERUMANO

Nascido e criado na selva

Pouco importa se é de terra ou de pedra,

Cada rugido ao amanhecer a coragem eleva.

 

Olhar de gelar o ar ao meu redor,

E força pra derrubar os impérios que tentam me oprimir.

 

Esse sou eu selvagem

Sem tempo pra paragens, miragens,

Enganos.

Sem tempo pros fracos, conformados,

Pequenos seres desumanizados.

 

Sou muito mais do que seu olho vê,

Do que me ouve dizer,

Sou além do que sua aura pode compreender.

Infinitude há dentro de mim

Galáxias sem fim.

 

O bem e o mal,

O cavalheiro e o animal.

Assim sou eu,

Criação demônica-angelical.

 

Prazer,

Ser Humano Surreal