Deveria das lembranças
Ser capaz de governança;
Se noutras vidas nasci
E em castelos vivi,
Por que hoje essa tristeza
E o vazio da incerteza?
Se em sonhos sou levada,
Como nos contos de fada,
A lugares tão distantes
Que sei, nunca fora antes
Mas como em casa, à vontade,
Vivendo como princesa,
Desfrutando da nobreza
Como fosse uma verdade?