O tolo sempre volta ao erro.
O que é engraçado,
é que eu nunca sai dele...
Presa num passado,
Nas palavras alheias,
No tratamento de silencio.
Idealizo um momento,
Um dia de colher morangos,
Mas o errante tem esse direito?
Cuspo o erro em palavras pensadas,
Escuto o vento me falando o amargo,
Vejo os outros me apontando o dedo.
O peso da culpa anda ao meu lado,
O pranto seco em meu rosto
me mostra que nunca poderei ser diferente.
Se me lembro do que passei,
Me vejo paralisada,
até porque tudo que tenho é asco.
A dor que sinto reflete o meu ser
Não tenho muito,
Mas o pouco que tenho é o sofre.