O tempo passa depressa, não cansa de voar
O TIC TOC do relógio não tira uma hora para descansar
Carros apressados, pessoas desesperadas, na rua, se vão
Todas em busca de um propósito, em uma completa solidão
O tempo é o melhor calmante, diz o ditado popular
Também pode ser o pior inimigo que alguém pode conquistar
O passado traz à tona, histórias, lembranças, saudades
O futuro, por ser incerto, nos disperta muitas curiosidades
Mas e o agora, o que podemos comentar?
Devemos aproveitá-lo ao máximo, sem pestanejar?
Perguntas soltas, cruéis, instantaneamente, devemos responder?
Ou vamos dar tempo ao tempo, deixar fluir, acontecer?
Não sei, nunca saberei, talvez, não deva saber
Esse é o mistério da vida, que em nossa mente vem bater
Agora, a caneta sai do papel, as palavras, vou cessar
Quem sabe o tempo eternize esse poema, ou faça questão de apagar.