... poeta do cerrado ... Luciano Spagnol

PRESÉPIO (soneto)

Essa paz campesina em que me encanto

Tem tal doçura, que nossa alma apanha

Nossa fé e o espírito, assim, nele banha

Qual num tresvariar em um belo canto

 

Pastam ovelhas, o boi e o burro, recanto

De graça e adoração. Tão exímia façanha

Em encenação, e também a velha tanha

Tem. Ah! Quanto esplendor, tanto... tanto!

 

Os Pastores, os Reis Magos, criaturas

Ali em composição, a magia, a união

Ao nascido da compaixão e ternuras

 

A Sua Mãe Maria, seu Pai José, a guardar

Sobre a modesta palha, sublime benção

O Menino Deus, que veio pra nos salvar.

 

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

24 dezembro, 2025, 15’31” – Araguari, MG

 

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