Imerso nesse mar morto
Sufoco em ânsia, absorvo o pior de mim
Regurgito passados rotos
Rumino, poderia não ser tão ruim...
A vida é sábia, exige reparo
E a entendo, no agora, não cabe o remendo
Pagaremos caro...
Jaz a vida, adoentada por nosso veneno
Pelas ações desmedidas, por não sentir acolhida
Abraço meu medo, não há olho no olho
Que a fé nos sustente
Ponho-me de joelhos...
Que haja tempo, para fazer diferente...
Olho-me no espelho...
Imerso nesse mar morto, vejo
Vida é o que mais desejo...