O sol chega mais cedo
e, desta vez, não assusta.
A luz entra devagar,
ilumina o que restou
sem exigir explicações.
Há um sorriso discreto
que nasce sem alarde,
como quem aprende
a ficar.
O calor não apaga o passado,
mas aquece as feridas
que já não sangram.
Agora, a luz permanece.
Não como promessa,
mas como presença.