Despertou.
Não era mais gente,
Era fera.
com a alma em destroços
Não só pela queda,
Mas pelos infinitos açoites
Das passadas eras.
Fera com olhos brilhantes
Tal qual luz do fogo.
Urrando pela noite eterna
De sua própria existência.
Fugindo da luz do mundo,
Para repousar no recôndito
E sombrio abismo.
Era fera,
Que há muito escondida,
Agora é revelada.
Besta furiosa a consumir
Todo o seu ser destruído.
30 de mar. De 2025.