Neste meu quarto colorido, pela noite dentro dos inúmeros pensamentos e prediletos, os meus textos poéticos chegam a aumentar o silêncio na minha mente, porém a escrita infinita pelas linhas de frases indefinidas.
No fundo, diria eu que posso categorizar-me cartomante, porque tenho esse poder: não só escrever, como descrever, por meras noções, os pensamentos interferidos por feridas literais.
Queria eu saber decifrar e poder dizer como poderão prosseguir, mas precisei apontar para mim e fazer-me calar, ao ponto de já não falar, e sim escrever.
Pela escrita mantenho o respeito e a vulnerabilidade por ter apenas 22 anos, mas destes 22 anos já fiz 23 poemas, então direi que, por mais que eu pense que perdi, não deixo de ser menos homem e sim um grande poeta.