Esta noite vejo como a chuva me acalma.
o vento sopra meu rosto, um abraço na alma.
os trovões distantes sussurram em meu ouvido enquanto iluminam os céus.
meus passos lentos observo os caminhos dos réus.
numa noite fria o pobre solitário silencia o seu coração.
sentindo o amargo em seus lábios o desejo de uma escolha, uma decisão vem a tona.
baboseiras vai e vem sem nem perceber os dias passam como o vento.
mais uma noite fria e monótona após um aquecimento.