A dor chega. Chega sem avisar, nos transborda, nos atinge no meio, ao ponto de nos fazer duvidar daquilo que já não tínhamos certeza. Não é como o trem que o maquinista toca a buzina para avisar, não, definitivamente não. A dor chega. Chega como um ladrão que esperou o dono da casa dormir para assalta-lo. E subitamente o peito se enche, os olhos começam a vazar e o choro que não é mais tão suportável chega, como o sol das das sete horas da manhã, não, agora parece o sol do meio dia. A força que essas lagrimas tem lutando com a vontade é quase como a força do mar em dia de tempestade e tudo se rompe a tempestade é forte demais ... mas, assim como o tempo que passa a tempestade também chegará ao fim e então um novo dia surgirá.