Se eu não for eu mesma, então quem serei?
Quem me resta? Para onde irei?
Quero que esse poema seja curto e descomplicado
quase como uma brisa
que não pede permissão para lhe tocar,
e mesmo assim, passa e deixa saudades
Emoções, sentimentos, ambos demasiado humanos
Não é errado, mas ingrato
Justo? Com quem doa
Se vê que o que fazes é em vão,
então abandonaste a tua essência, o teu valor,
por insignificantes migalhas de pão?
De ti mesmo, pare de fugir, de se esquecer, de se negar
E aprenda, dos mais francos e genuínos gestos,
reciprocidade se mendigar e autenticidade se perder,
é sair do seu próprio eixo que te sustenta com dignidade
Não se iluda, pessoas vêm e vão.
S.R.