O amor primeiro é como a manhã pura que rasga a névoa densa do existir.
Que até então, a alma era uma estrutura de pensamento, avessa ao sentir.
Amar é uma vivência, a qual muda o ser e o tinge, assim como as folhas no outono e sua mudança de cor.
As mesmas que caem, para que a vida continue mesmo perante os momentos gélidos.
Onde, depois de passar por grandes nevascas, ele usa a energia guardada para, enfim, florescer, liberando o seu odor.
Com o estimado objetivo de que aquilo, o qual se cria, se torne um fruto brando.
Com a finalidade de que o fruto torne-se vida em todo o seu amor.
— Pietro Henrique