Observo o céu e a sua infinidade,
E este se torna o meu único ponto pacífico
Quando estou num momento ardil.
Anseio a simplicidade,
Pois os aspectos materiais não me cabem mais
E a cada dia percebo
Que estou morrendo para essa terra,
E nascendo para ao âmbito metafísico.
O ar da incompetência que tanto dizem se difere neste plano,
Onde o julgamento, o sofrimento e a dor não persistem
E a solenidade é o principal fator unitário
Com o intuito de que a trégua reine.
O ostracismo é o contexto pregado na mundanidade hodierna,
E contemplo isto num céu tão puro
Em que esse substantivo nem possui subsistência.
Ao qual tem a amplitude essencial para discernir a sua luz,
Diante de toda criatura
Sendo o fator ausente em palavras jogadas ao vento entre os indivíduos.
Complementando-se na atitude paupérrima e destrutiva,
Em meio a movimentos ativos
Contra os costumes habituais
Que mata uns aos outros.
A fim de elevar a assistência ao próximo,
E consagrando posteriormente a hipocrisia
Tornando-se triste ter o entendimento disso,
Mas é o que temos para estes dias.
Somente cuido dos muros que estão caídos nessa guerra,
Da qual nem foice, armas ou quaisquer ferramentas bélicas foram usadas.
E assim, tento reconstruí-las
Com o apoio de outros feridos pelos mesmos estilhaços.
A fim de que as próximas criações possam ver,
Que alguns escombros foram recuperados
Com a intenção de manter a viva,
A esperança em momentos semelhantes a esse.
No qual a tragédia vigora,
Porém sempre é esperada a volta da paz interna
Em períodos de subversão.