É tamanha a fratura interna que acabaste destruindo tudo o que és, ela. Tanto sofrimento — dor, feridas, mágoas guardadas — as desilusões ecoam alto demais em tua mente, maior do que qualquer outra coisa que há em ti.
Para sobreviver, urge o saber: deverás agir ou morrerás, assim — sozinha e perdida. Por ora, resta-te apenas o sofrimento eterno.
A dor é vasta: coração exausto, explode. Ela não permitirá a própria ruína. Desfaz-se daquilo que és único — o teu amor e o propósito que sustentam teu viver.
Esfria. Congela. Agora, não és nada. Não há nada aqui dentro. Somente um vazio infinito — rígido como uma armadura de proteção.