Qmendes

Meus espinhos

Chora umas rosas mas quem chorou foi eu, quando a oportunidade de brilhar surgiu e por causa do medo perdeu. 
Choro com minhas dores e suporto a pressão de ter talento e tá lenta pra percepção, deixando escorregar como água entre minhas mãos.
Chorei os espinhos da minha imaginação e eles me ferem me causando uma enorme aflição, sangrei arrependimentos que machuca meu coração.
Reguei meu jardim mental e eles me dilaceraram feridas que não saram mais, meu temor covarde me atirou na solidão me deixando para trás.
Não compartilhei minhas rosas e no próprio espinho tropecei, por conta do meu medo eu me autosabotei.
Restando o perfume triste do sonho que eu abandonei, restando a essência do sonho que findei.