No amanhecer ou no entardecer,
Quando a luz tênue não alcança as sombras profundas,
Meu coração se encontra nessa penumbra, Perdido em meio a tantas angústias.
É um desejo profundo que queima no peito, Mas as correntes invisíveis me prendem ao chão.
A solidão me abraça, com seu manto nublado, E a tristeza brota,
Como um rio de lágrimas que não para de jorrar.
Entre mundos diferentes,
Há um abismo intransponível,
Separando os corações destinados a jamais se encontrarem.
É uma promessa não cumprida,
Um sonho irrealizável,
Que assombra os amantes em seu silêncio doído.
E assim, o coração segue desejando,
Num sussurro eterno,
Um elo que transcende o tempo e a realidade, Vivendo na esperança de um dia,
Em algum lugar,
Poder se concretizar.