Drica

Baby Boomer

 

Sou apenas uma dona de casa estúpida
Acho que salvarei o mundo polindo a prataria
Sei bem disso, e aceito

 

No meu mundinho perfeito
O maior desafio e ir ao salão fazer as minhas mãos
Preparar o jantar à tarde inteira
Uma refeição caseira
Esperar o marido chegar, eu me deitar, ele trepar

 

Ficar em casa com um avental e bobes na cabeça
Agarrada ao telefone em uma eterna ligação
Marcar um chá beneficente para veteranos carentes

 

Andando de lá para cá
Procurando uma razão para viver
Acho que acalmarei minha carência lendo um livro de receita

 

A caixa de correio absoluta, com ótimos telegramas
Igual a grama verde brilhante
Parecendo um tapete bem podado e alinhado

 

Os eletrodomésticos combinando com a minha ignorância de subúrbio
E eu preocupada em deixar o meu quintal glorioso
Mas ele poderá ser destruído a qualquer momento por um comunista vermelho.