João R. Manso

Pela noite

Vejo a luz dos postes, quem dedilham futilmente pela escuridão

Rio, pois quase parece que buscam por algo

Gélida, impetuosa, a noite.

Ando sozinho

Nem som nem pessoas me torturam

Ao longe vejo faróis 

De supetão, paro no meio da pista

Rogo a Deus que me acerte

Fecho os olhos e espero

Logo volto a caminhar